quinta-feira, junho 30, 2011

  • Angell
  • Suave...


    Suave...

    Suave é o teu rosto. A tua pele de ceda que te veste. Os teus olhos que contagiam os meus. O teu sorriso que faz o meu sorrir. As tuas palavras que entoam e se tornam únicas, como único é o som da tua voz. Quente, murmurante; que me deixa inquietante e serena. Que estranha contradição. Que ninguém diga que não, que o amor é só compreensão. Tantas vezes que se sente e não se explica e pode-se explicar e não sentir. O amor é complexo de tão simples que é. Complicamos porque não o sabemos viver de outra forma. Oh, como o amor é contagiante, como nos faz ver o que dantes éramos cegos. Não é à toa que tudo parece mais brilhante, mais vivo, sonoro, intenso. Os pormenores ganham dimensões tremendas e as futilidades ficam na gaveta a mofarem.

    Suave é o sentimento de amar; como o mar que nos acaricia os pés. A aragem que nos dança o cabelo. A melodia alegre de algum pássaro que nos chega de surpresa. Isso também é verdade. O amor quando chega... também é de surpresa.

    Então que essa doce e suave surpresa chegue a todos nós.

    Façam o favor de serem felizes!

    Angell
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  • Angell
  • Ontem, Hoje E Amanhã


    Tudo se liga, tudo pertence a tudo.

    Páginas passadas, agora já amareladas não deixam de terem sido marcantes. São o esboço de um tempo que por mais que o queiramos ou não, faz parte de nós. Construíram o que somos hoje e ensinaram lições que devem ser pesadas para que no presente as novas páginas sejam mais sábias. Errar? Quem não erra? Aprender? Quem não aprende? Perder, falhar, perder-se; para depois ganhar e vencer e achar-se.

    Os caminhos interligam-se, estreitam-se, juntam-se e podem separar-se, ramificar-se ou dispersar-se. Podem tanto ou nada... Tudo depende dos passos que se dão, da coragem de os dar.

    Hoje o livro continua a ser desenhado de tinta preta. Porventura com algum borrão, alguma palavra com menos retoque e as páginas seguintes em branco estão. As páginas vão se multiplicando, crescendo, tomando forma e presença no nosso livro que caminha para o futuro...

    Como será esse estranho chamado futuro? Não se sabe, mas muito do passado e do presente irão o tornar então familiar...

    Ontem, Hoje E Amanhã
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  • Angell
  • Chegaste Perto


    Dedos nervosos que escrevem prosa e sonham com poemas. Poemas há muitos de tanto que já se cantou sobre o amor.

    Querem escrever mais, falar profundamente do céu e das estrelas, também do Sol e da Lua. Das marés, do mar, do azul do céu. De olhares perdidos que se fixam no ser amado; quer esteja por perto ou apenas no pensamento.

    Há, como o amor é traiçoeiro! Lança as suas malhas e nós ficamos presos nas suas redes. Que bela traição, de onde somos os protagonistas e desejamos não lhe escapar. Braços que nos envolvem e são dóceis, amáveis, carinhosos quanto baste. Um abraço que se adentra e intensifica, porque o amor quer sentir, quer entranhar-se nos poros de ambos os amantes.

    Urgência de sentir, de deixar fluir vontades que agora despertam e gritam livres. Nunca um grito de liberdade, de desejo soube tão bem. Nunca o mundo, como nessa altura, deixou de girar. Tudo parou, tudo menos os dois corpos que se buscam enlouquecidos de paixão e amor.

    Chegaste perto... e ainda bem!
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    quarta-feira, junho 29, 2011

  • Angell
  • A Voz Cala...

    A voz cala... tantas vezes o que nos vai no peito.

    São palavras mudas, gritos que se fecham dentro de nós. Sentimentos que se exaltam e se ateiam em brando rastilho. Um suspirar constante que aquece por dentro. Prosas que se imaginam, que se querem, que se multiplicam por mil e uma vontades. Por enquanto enclausuradas na torre do nosso castelo.
    Sorrisos que afloram, meio tolos a olhos desconhecedores. Que sabem eles? Nada, apenas olham sem olhar. Eu? Permaneço em sentimentos que me fazem passar mais ligeiro o tempo. Vejo rostos, cansados, sem esperança, sem motivação; apenas gente que se lamenta por tudo e por nada. Será que não param um pouco? Não pesam o que possuem de bom? A eterna insatisfação que destrói e falam, gritam, esperneiam e nada vêm e tudo falam...

    Eu calo o que germina no meu peito, até que do silêncio se fará voz...
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    Foto: Retirada algures da net. Créditos a devidos direitos.

    segunda-feira, junho 20, 2011

  • Angell
  • Love Is Forever




    Deveria de ser, sim!
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    Foto: Retirada da net. O devido crédito aos seus autores.

    domingo, junho 19, 2011

  • Angell
  • Entre Violência E Amor


    Num confronto entre a policia e adeptos de um jogo de hóquei no gelo, em Vancouver, dois jovens são protagonistas de um momento inédito.

    Apanhados no meio da violência, a rapariga começa a chorar com medo e o rapaz para a acalmar beija-a. Alguns disseram que a foto era uma montagem, mas não, é bem real por sinal. Um jornalista captou o momento e agora a foto ficou eternizada na Internet.

    O amor é simplesmente uma força da natureza!
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    sábado, junho 18, 2011

  • Angell
  • One Republic - Secrets



    Gosto pura e simplesmente desta música. Não vou dissertar sobre segredos, nem nada parecido. Talvez para à próxima. Apenas quero ouvir e apreciar o som da música.

    Fiquem bem!

    quinta-feira, junho 16, 2011

  • Angell
  • Somewhere...

    Algures... sei que surgiste vinda do nada. Desse nada surgiu um tudo, uma vontade que se preenchia. Palavras tantas foram ditas; sonhos começaram a nascer por onde o querer era muito forte. Eu começava e tu acabavas, era a mesma sintonia e parecia um sonho que afinal poderia ser verdadeiro.

    Talvez se tivesse sido um filme e nós as protagonistas, talvez e só talvez pudesse ter sido vivido e tornado real. Do que poderia ser o amor sonhado surgiram situações, confissões e nada era tão simples como era suposto ser.

    Tentei ainda agarrar-te, fazer com que lutasses, mas não, a vida que vivias (mesmo sendo a que não sonhaste ou idealizas-te), era muito mais fácil e acolhedora.

    Partiste tal como apareceste. Algures no horizonte a tua sombra esfumou-se e assim ficou tudo como se nada tivesse acontecido. Como se fosse fácil pegar num pincel e apagar as cores, o rasto forte que foi desenhado.

    Não me esqueço de quem me tocou, de quem fez-me acreditar; mesmo que o coração tenha sido magoado. Acredito que o amor tem a sua maneira, a sua porta para um qualquer significado. Talvez não estivesse escrito que os nossos caminhos iriam permanecer. Talvez até fosses (ou sejas) a tal. Acho que nem sempre ficamos com o amor que poderia ser eterno, o da nossa vida. Será a vida simples, ou somos nós que complicamos? Não sei!

    Sei que aqui estou e vou permanecer. Os caminhos irão levar-me a algum lado e ai espero que algures esteja quem irá permanecer.

    Fica bem, sê feliz.

    Tua

    Angell

    P.S.: Esta música ficará para sempre em mim!


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    Uma carta. Lembranças reais ou fictícias? A vontade de dizer o que por aqui anda, talvez...

    Façam o favor de serem felizes!
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    Foto: Somewhere

    segunda-feira, junho 13, 2011

  • Angell
  • Sopro No Coração



    O amor pode ser muita coisa, mas não será vão.

    Como!? É o que nos alimenta e incendeia os sentidos, É que nos faz sentir capazes de tudo concretizar. Até mesmo escalar as montanhas, atravessar os mares, ou conquistar os céus. O sangue corre mais rápido, a cabeça inebriada de palavras que nos custam calar. O corpo febril por carinhos. O coração em desalinho com um sopro de vida que fervilha. Os olhos mostram um brilho roubado talvez às estrelas e o calor do corpo, ao Sol. Sentimos que somos especiais, que há um lugar onde nada é impossível e tudo possível. O amor será doido, ou porventura seremos doidos por não o vivermos e sentirmos?

    Que venha o sopro no coração.

  • Angell
  • Ausência


    A luz ténue banhava o local. As sombras abraçavam em redor e uma aragem fez abruptamente mover-se a folhagem. Era verão e o Sol enfraquecia e as sombras alongavam-se para a noite que deveria ser quente... mas não. Sentia frio, mas um que a consumia por dentro, tremia, sentia-se febril.
    Os lençois amarfanhados por entre os dedos despertaram-lhe para o que era real. Transpirava de tal forma que a roupa moldava-se ao seu corpo. Olhou de soslaio ainda a clarear a mente e a almofada estava vazia, sem a mínima presença de um outro alguém. Nem o traço de um perfume, nem um cabelo solto.
    Sentia frio, afinal era real. Puxou novamente o lençol para si. Aos poucos o calor foi voltando e a lucidez também.
    O telemóvel tocou e uma voz feminina com ares musicais e joviais, afirmou:
    - Olá amor! Estava com saudades tuas! De ouvir a tua voz para acalmares a minha ausência de ti. Já falta pouco para eu regressar para os teus braços.
    Demorou a responder ao que obteve a seguinte pergunta:
    - Estás bem? Fala comigo, amor!
    - Sim, estou e tu?
    - Agora bem melhor ao ouvir-te! Diz-me coisas.
    - Olha, acabei de ter um pesadelo. Sonhei que estava sozinha, sem amor, sem ti e sentia-me a morrer por dentro. Achas normal? Fartei-me de transpirar e até fiquei febril.
    - Que horror paixão! Foi apenas um sonho mau. Logo, logo estarei ai contigo. Já não terei que fazer mais estas viagens longas e nunca mais sentirás a minha... ausência.
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    P.S: Não sei se isto saiu muito bem, mas ultimamente as palavras saem-me assim. Acreditar? Claro que sim é o meu lema, não é? O amor a minha saga por conquistar! Eu não desisto, claro que não! : ))
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    Foto: Ausência - Retirada da net. Devidos créditos ao seu autor.