quinta-feira, junho 30, 2011

  • Angell
  • Chegaste Perto


    Dedos nervosos que escrevem prosa e sonham com poemas. Poemas há muitos de tanto que já se cantou sobre o amor.

    Querem escrever mais, falar profundamente do céu e das estrelas, também do Sol e da Lua. Das marés, do mar, do azul do céu. De olhares perdidos que se fixam no ser amado; quer esteja por perto ou apenas no pensamento.

    Há, como o amor é traiçoeiro! Lança as suas malhas e nós ficamos presos nas suas redes. Que bela traição, de onde somos os protagonistas e desejamos não lhe escapar. Braços que nos envolvem e são dóceis, amáveis, carinhosos quanto baste. Um abraço que se adentra e intensifica, porque o amor quer sentir, quer entranhar-se nos poros de ambos os amantes.

    Urgência de sentir, de deixar fluir vontades que agora despertam e gritam livres. Nunca um grito de liberdade, de desejo soube tão bem. Nunca o mundo, como nessa altura, deixou de girar. Tudo parou, tudo menos os dois corpos que se buscam enlouquecidos de paixão e amor.

    Chegaste perto... e ainda bem!
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