segunda-feira, agosto 30, 2010

  • Angell
  • Secrets - One Republic

    Um segredo tanto pode ocultar e tanto informar!

    São coisas íntimas, só nossas, que a mais ninguém pertencem. São "ditos" quando abrimos o coração e a alma para aquela pessoa especial que é digna de tudo de nós saber... É um contar parte a parte da nossa história, do nosso ser, as nossas visões; as nossas necessidades; as nossas fraquezas; as nossas victórias; os nossos projectos; os nossos sonhos...

    Um dia a revelação acontece e algo de mágico desponta, aproximando duas almas na mesma sintonia.

    Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como um segredo!

    S. Kierkegaard

    P.S.: Vi o "Aprendiz de feiticeiro" com um dos meus actores favoritos, Nicolas Cage; ou não tivesse sido o protagonista de um dos meus filmes de sempre, "Cidade dos Anjos". No filme os segredos, a magia, os sonhos, depois de batalhar e nada esperar... acontecem. Adorei também esta música dos "One Republic", "Secrets".

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    Foto: Segredos

    sábado, agosto 21, 2010

  • Angell
  • Paraiso Ou Não?

    Hoje vou contar uma anedota. Faz algum tempo que me foi contada...

    Um homem morreu e foi para o Céu. Lá chegado foi recebido cordealmente e afávelmente por S. Pedro que lhe deu as boas vindas. O homem olhou em redor, viu tudo em tons claros e de luz. Pessoas calmas, que sorriam e falavam entre si. Pareciam realmente felizes, em paz com elas próprias e os outros. Agradou-lhe o que viu, no entanto, pediu a S. Pedro se podia ver como era o outro lado. Este sorriu-lhe e fez-lhe a vontade. O homem ficou na presença de muitas cores fortes, gentes cheias de vida e ritmo. Conversavam, bebiam, dançavam, riam, namoravam... Pareciam felizes e a vida parecia uma festa constante. Então o homem voltou à presença de S. Pedro e fez-lhe um pedido. Tinha gostado muito do Céu, mas o Inferno parecera-lhe muito mais atractivo, mais interessante, mas emotivo, alegre e por ai fora. S. Pedro pousadamente afirmou-lhe que sendo assim, fosse então como ele queria. O homem ficou radiante. Chegado ao seu destino final, os seus olhos ficaram preplexos, tudo o que vira parecia agora uma ilusão. As cores eram escuras e sombrias. O ambiente carregado de aromas fortes e nada agradáveis. As pessoas tinham ar sofredor, trabalhavam duro, choravam, gritavam, o calor era insuportável... Então o homem assustado perguntou o que se tinha passado, se tinha lá estado há pouco tempo e aquilo era um sítio tão agardável, tão feliz? A resposta foi simples e curta:
    - É que tu estiveste cá como turista!

    Achei interessante a anedota, é daquelas que não se esquece. A felicidade, a alegria, a saúde, o amor, são dádivas. Por vezes, as pessoas mesmo sendo felizes e tendo o que querem buscam por mais e mais e de forma errada. Por vezes podem encontrar a infelicidade, porque a vida pode tomar novos contornos. Há que apreciar, cultivar a vida que temos e quem nos é querido. Se fomos bafejados pelo amor, amamos e somos amados, devemos alimentar esse presente que a vida nos deu. Caso contrário busquemos a felicidade porque queremos ser e fazer alguém verdadeiramente feliz e um dia... ela baterá de mansinho à nossa porta.

    "A felicidade é como uma borboleta. Quanto mais você a persegue, mais ela se esquiva. Mas se você voltar sua atenção para outras coisas ela virá pousar calmamente nos seus ombros.

    Thoreu"

    Sejam Felizes!
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    Foto: D.Ying

    domingo, agosto 08, 2010

  • Angell
  • Cinzento...


    Cinzento... são muita vezes a cor dos nossos pensamentos. Cinzento... pode ser um dia como hoje. Estes dias costumam deixar-nos mais pensativos, mesmo que sejam em pleno mês de Agosto. Olhamos para trás e vê-mos tanto do que já passámos e talvez pouco do que gostariamos ter vivido.
    Por vezes temos a sensação que os dias são imutáveis, iguais a eles próprios e que não avançamos. Estamos parados quando queriamos andar. Presos a um tempo que não desenvolve e evolui para dias mais soalheiros, mais convidativos e felizes.
    Falta-nos vontade, querer? Não, estão ainda em nós. São como pássaros engaiolados numa qualquer teia do destino. À espera que uma mão quente e suave lhes estenda um toque, uma caricia.
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